Que pútrida é a exalação do amor
Param e olham-se; o globo azulado de um; o círculo amendoado da outra.
A sensação do desconhecido, a vontade de arriscar-se e a vertigem que advém disso tudo. Não é a altura que clama pela nossa queda; e sim o temor e admiração do desconhecido, como nos ensina Milan Kundera.
Superada a barreira inicial, trocam as primeiras palavras, as primeiras impressões e o primeiro (con)tato; a vontade de beijarem-se paira e habita em ambos, as baldadas regras do bom comportamento e da moral, peiam a volúpia recíproca e postergam sua saciação para o futuro.
O primeiro e fabuloso beijo; o toque suave, tenro e vacilante dos lábios; a efêmera e duradoura sensação almiscarada da troca de afagos; os inciais toques corporais; o calafrio que destes sobrevém; a relutância em fazer amor.
A apreciação das idiossincrasias do outro; as horas intermináveis para terceiros e transitórias para os apaixonados ao telefone; conversas apaixonadíssimas acerca dos mais frívolos temas; briguinhas tolas e mais sérias impossíveis; a contradição eterna e ambulante do amor se forjando dia a dia, conversa a conversa, consciência a consciência; a vontade crescente de cada vez mais permanecer milênios conversando; a certeza de que se a vida fosse eterna, seria uma dádiva poder partilhar com o objeto depositário do seu afeto tudo que o(a) torna especial desse jeito, tudo que o(a) faz perfeito(a) para si; a felicidade e regozijo que a simples lembrança do seu "totem" lhe traz.
A volúpia crescendo; o desejo cada vez mais forte e ululante de passarem uma noite romântica juntos; fazerem amor por horas a fio, quiçá, sob o luar, com todas as regalias que somente vocês podem se proporcionar.
Enfim, a tão esperada consumação ocorre e é tudo melhor do que se esperava, a sensação, o gosto, o cheiro, o toque, os lábios, os seios....
Vão dormir satisfetíssimos logo após terminarem o ritual, obviamente sem escovarem os dentes, afinal de contas, para quê fazê-lo?
Vocês já transaram a noite inteira como dois macacos no cio, qual o sentido de escovar o dente? Por que é necessário dormir com a boca cheirosinha?
Ahh incautos enamorados, mal sabem o que lhes espera.
Os sonhos mais sublimes os acometem, ela pensa no casamento, ele nas brincadeiras que fará com os filhos; ela no vestido de noiva, ele na festa de despedida; ela no anel que vai ganhar; ele no quanto vai gastar; e assim passam uma das melhores noites de suas vidas, não por menos, obviamente, pois são um casal apaixonado que acabara de fazer sexo.
Aí amanhece e ela acorda antes que ele, contempla-o por alguns minutos admirando a beleza e vigorosidade de seu dileto companheiro, logo lhe ocorre uma idéia:"irei acordá-lo".
Ela aproxima sua face da dele, lhe beija a testa e com a boca, que ficou a noite inteira proliferando micróbios e outras seres que o pudor não me permite comentar, muito próxima do nariz do seu amado diz:"Bom dia amor, levante-se. Já lhe disse que o amo? Vamos tomar café da manhã?"
Tudo que o rapaz ouve é:"Bom dia a..........".
Sabem por quê? Devido a nefesta e pustulenta exalação que emanou de sua fétida e mal lavada boca. Não pensem que isso aconteceu somente com ela, o amado, o homem também, e ouso dizer que pior, pois os homens, via de regra, são menos higiênicos, logo é bem possível que sua "entrada" estivesse mais putrefata que a de sua cônjuge.
Se dizem que não há nada mais gostoso e aprazível do que fazer amor e dormir com quem se ama, garanto-lhes que o odor consequência dessa relação, tem as características ofídicas, fisiológicas e odorantes do hálito do dileto, pútrido e quase extinto Dragão de Komodo.
Então, enamorados de plantão, algumas opções para vocês que não querem acordar com uma exalação desta jaez ameaçando sua saúde mental e física:
A) Sempre escovem os dentes, a solução mais fácil a meu ver;
B) Falem de costas um para o outro, evitando ao máximo que a boca do outro chegue perto da sua;
C) Falem perto um do outro, contudo, usem uma proteção. Pode ser uma máscara, um aparelho para tampar o nariz ou mesmo o próprio cobertor;
D) Não se falem até escovarem os dentes;
E) Fiquem resfriados para sempre....;
Transem, amem-se, durmam juntos, mas lembrem-se, sempre, de que o que se ama se protege, logo deverá ser protegido, também, o olfato do receptáculo do seu amor.
E, ademais, não manchem o ato final de uma situação tão sublime com um cheiro tão pestilento... A não ser, lógico, que vocês gostem dessas coisas. Depois que eu descobri que há pessoas que adoram transar coma árvores, imagino que haja espaço para tudo e todos...
Até mais ver caros perdidos, arautos do meu júbilo, bafentos leitores!
A sensação do desconhecido, a vontade de arriscar-se e a vertigem que advém disso tudo. Não é a altura que clama pela nossa queda; e sim o temor e admiração do desconhecido, como nos ensina Milan Kundera.
Superada a barreira inicial, trocam as primeiras palavras, as primeiras impressões e o primeiro (con)tato; a vontade de beijarem-se paira e habita em ambos, as baldadas regras do bom comportamento e da moral, peiam a volúpia recíproca e postergam sua saciação para o futuro.
O primeiro e fabuloso beijo; o toque suave, tenro e vacilante dos lábios; a efêmera e duradoura sensação almiscarada da troca de afagos; os inciais toques corporais; o calafrio que destes sobrevém; a relutância em fazer amor.
A apreciação das idiossincrasias do outro; as horas intermináveis para terceiros e transitórias para os apaixonados ao telefone; conversas apaixonadíssimas acerca dos mais frívolos temas; briguinhas tolas e mais sérias impossíveis; a contradição eterna e ambulante do amor se forjando dia a dia, conversa a conversa, consciência a consciência; a vontade crescente de cada vez mais permanecer milênios conversando; a certeza de que se a vida fosse eterna, seria uma dádiva poder partilhar com o objeto depositário do seu afeto tudo que o(a) torna especial desse jeito, tudo que o(a) faz perfeito(a) para si; a felicidade e regozijo que a simples lembrança do seu "totem" lhe traz.
A volúpia crescendo; o desejo cada vez mais forte e ululante de passarem uma noite romântica juntos; fazerem amor por horas a fio, quiçá, sob o luar, com todas as regalias que somente vocês podem se proporcionar.
Enfim, a tão esperada consumação ocorre e é tudo melhor do que se esperava, a sensação, o gosto, o cheiro, o toque, os lábios, os seios....
Vão dormir satisfetíssimos logo após terminarem o ritual, obviamente sem escovarem os dentes, afinal de contas, para quê fazê-lo?
Vocês já transaram a noite inteira como dois macacos no cio, qual o sentido de escovar o dente? Por que é necessário dormir com a boca cheirosinha?
Ahh incautos enamorados, mal sabem o que lhes espera.
Os sonhos mais sublimes os acometem, ela pensa no casamento, ele nas brincadeiras que fará com os filhos; ela no vestido de noiva, ele na festa de despedida; ela no anel que vai ganhar; ele no quanto vai gastar; e assim passam uma das melhores noites de suas vidas, não por menos, obviamente, pois são um casal apaixonado que acabara de fazer sexo.
Aí amanhece e ela acorda antes que ele, contempla-o por alguns minutos admirando a beleza e vigorosidade de seu dileto companheiro, logo lhe ocorre uma idéia:"irei acordá-lo".
Ela aproxima sua face da dele, lhe beija a testa e com a boca, que ficou a noite inteira proliferando micróbios e outras seres que o pudor não me permite comentar, muito próxima do nariz do seu amado diz:"Bom dia amor, levante-se. Já lhe disse que o amo? Vamos tomar café da manhã?"
Tudo que o rapaz ouve é:"Bom dia a..........".
Sabem por quê? Devido a nefesta e pustulenta exalação que emanou de sua fétida e mal lavada boca. Não pensem que isso aconteceu somente com ela, o amado, o homem também, e ouso dizer que pior, pois os homens, via de regra, são menos higiênicos, logo é bem possível que sua "entrada" estivesse mais putrefata que a de sua cônjuge.
Se dizem que não há nada mais gostoso e aprazível do que fazer amor e dormir com quem se ama, garanto-lhes que o odor consequência dessa relação, tem as características ofídicas, fisiológicas e odorantes do hálito do dileto, pútrido e quase extinto Dragão de Komodo.
Então, enamorados de plantão, algumas opções para vocês que não querem acordar com uma exalação desta jaez ameaçando sua saúde mental e física:
A) Sempre escovem os dentes, a solução mais fácil a meu ver;
B) Falem de costas um para o outro, evitando ao máximo que a boca do outro chegue perto da sua;
C) Falem perto um do outro, contudo, usem uma proteção. Pode ser uma máscara, um aparelho para tampar o nariz ou mesmo o próprio cobertor;
D) Não se falem até escovarem os dentes;
E) Fiquem resfriados para sempre....;
Transem, amem-se, durmam juntos, mas lembrem-se, sempre, de que o que se ama se protege, logo deverá ser protegido, também, o olfato do receptáculo do seu amor.
E, ademais, não manchem o ato final de uma situação tão sublime com um cheiro tão pestilento... A não ser, lógico, que vocês gostem dessas coisas. Depois que eu descobri que há pessoas que adoram transar coma árvores, imagino que haja espaço para tudo e todos...
Até mais ver caros perdidos, arautos do meu júbilo, bafentos leitores!