Uiá!!

"Nascidos, nós choramos por chegar a esse palco de tolos". Shakespeare, Rei Lear.

Nome:
Local: Londrina, Paraná, Brazil

22.9.06

O Filho Pródigo à Casa Retorna

Olá para aqueles que com certo prazer e demonstrando não ter nada mais interessante para fazer vêm aqui ler os meus desprazeres, as minhas desventuras e, principalmente, meus devaneios. Olá também para aqueles incautos que, ingenuamente, fazem-se vítimias da torpeza da "estrelinha-dourada-que-hipnotiza", e somente devido à algum infortúnio, ou alguma coação, mesmo que psiquica, realizada pela abjeta estrela supra-referida, encontram-se lendo estas impúdicas palavras.
Hoje, não possuo nenhuma temática, nenhuma idéia... poderia talvez versar sobre algumas coisas que vêm acontecendo com a minha pessoa...(pensando: hum...nada tem acontecido comigo que valha a pena ser relatado). Talvez possa eu ponderar sobre alguma valor moral que considero justo e que deveria ser ensejado como valor pétreo de qualquer sociedade que pretenda assim se denominar... (pensando:hum... não acho que possa fazê-lo, seria muita pretensão da minha parte). Hum... é... realmente nada me vem à cachola que possa ser considerado digno de ser redigido.
Olha, tenho uma confissão a fazer-lhes: nessas horas eu gostaria de ser tal qual grandes nomes da literatura: Olavo Bilac, Vinicíus de Moraes, Fernando Pessoa, Camões, Carlos Drummond, Mario Quintana, etc., para poder escrever com mesma facilidade que um bebê faz cocô. (É; apesar de definição de tal jaez ser no mínimo indigna é a que melhor me aprouve, e, portanto aí fica, como se imperecível fosse). Sabe, de certa sorte me impressionam muito essas pessoas acima mencionadas porque fazer o que aqui faço não é árduo, qualquer um pode balburdiar sobre nada de concreto, que é o que aqui, parcamente, pretendo aqui fazer. Agora, compor à respeito de algo concreto ou mesmo metafísico; isso sim labuta das mais enleadas.
Se eu quisesse poderia pleitear algo a respeito do amor, da amizade, da família... de qualquer assunto que sentisse ou me fizesse presente, porém justamente por eu fazer parte ou por partilhar desse sentimento ou conviver na situação que desejo descrever, pretendê-la-ei da forma mais sublime possível. Estas coisas não são de deleite puro e simples de faina racional, são, de outro modo, de gozo passional, e qualquer coisa que oferece-lhe deve ser, de acordo com seu coração, a mais verdadeira possível; e talvez como regra geral escrever sobre algo que abre seu coração é assaz delicado. Ao abrir o coração as pessoas tornam-se vulneráveis, ficam à mercê de tudo e de todos, porque ao fazê-lo mostram o que de mais verdadeiro possuem... abrem as portas do seu verdadeiro eu.
Como eu não pretendo, ainda escrever sobre o que ao lado esquerdo do peito está (leia-se: não tenho competência para versar sobre sentimentos e afins), lídimo será, de minha parte, continuar com meus devaneios espontâneos acerca de nada; se bem que este nada, parece-me forjado pelo mais astuto dos ludibriadores.
Destarte, o filho pródigo à casa retorna... retorna com suas imperfeições, com seus devaneios sem pé nem cabeça, com suas ilusões pueris amalgamadas promiscuamente; porém há um presentimento de que este generoso filho pretende mudar seus rumos e trilhar por caminhos não antes trilhados, quem sabe não venha ele algum dia escrever sobre algo que realmente seja digno de sua leitura... quem sabe ele não amadureça e consiga abrir-lhes tudo que lhe inflige à alma... é quem sabe... mas por enquanto fiquem com a mesma ladainha de sempre... e pra fechar com chave de ouro só tenho uma coisa a dizer...
VÂO TOMA NO CÚ! hahahahahahahah :P
... é falta muito ainda para que esse rapaz chege ao estágio desejado, mas como é de conhecimento popular: a esperança é a última que morre.
Vê se cresce rapaz, vê se cresce....

15.9.06

1º Texto: Com meus "bolões"

Futebol. Hoje versarei sobre algo que mora no coração de todo o brasileiro (digo, de quase todo o brasileiro). Quem joga sabe a sensação que é fazer um gol, conseguir dar uma "caneta" ou um "rolinho" em outrem, ou no meu caso, sabe como é divertido ver a cara de bravo do atacante em não conseguir fazer gol nenhum em você. Você, ou eu no caso, se sente (me sinto) bem em ser chato e acabar com a alegria alheia. O meu prazer em jogar futebol nasce da frustração do outro, do coitado do atacante que supôs que seria facilíssimo converter um gol.

Tudo bem, tudo bem, é da natureza humana "dar apreço" a um "belo" desastre. Sim, sim, essa altercação já é vetusta, mas é importante ressaltar que ela é lídima e entra na seara tratada, afinal ver a frustação alheia nada mais é que apreciar um belo desastre, claro que em proporções bem menores do que um assassinato ou qualquer atitude amoral, anti-ética e atentatória aos direitos humanos.

Tergiversando... O futebol... Ahh, sim, o futebol! Nele eu me sinto o sujeito mais chato e mais feliz do mundo! E como já disse anteriormente, essa minha venturosidade provém da falha, ou melhor, da falta de competência alheia.

Mas tudo bem, no futebol tudo é festa, tudo é diversão; as alegrias, tristezas, preocupações, problemas; tudo da vida cotidiana permanece latente, e por alguns instantes, ou melhor, em alguns chutes, dribles, defesas, pancadas, empurrões, trombadas, discussões, comemorações, brigas... em todas essas situações típicas faz-se da vida algo belo e desprovido de mazelas, vê-se o mundo diferente; até a incompetência alheia é bela e regozijante; tudo, mas tudo mesmo que compõe o soccer é rejuvenescedor.

E assim chego no motivo do título. Estava eu a jogar bola há uns dias atrás e a pensar com meus botões, quando de repente vem o atacante arrebatado, com furor no olhos, avidamente louco por um gol; eu como goleiro fui fexar-lhe o ângulo para que assim não lhe fosse possível efetuar o chute com precisão e realizar o tão sonhado gol.

Meu escopo foi bem sucedido, o louco atacante não coverteu o gol; o problema foi como a defesa foi feita... Basta dizer que defendi "onde dói mais", ou seja, ocorreu uma reunião de bolas. E enquanto eu me contorcia embebido na mais profunda "compaixão" - na posição de feto - me recordava das considerações acima feitas e cheguei a brilhante conclusão: não existe mais nada rejuvenescedor do que um belo e prazeroso chute no saco.

Garanto-lhes que enquanto eu me contorcia o incompente do atacante se sentia bem, afinal, segundo a natureza humana, a alegria de um é o sofrimento ou frustração de outrem.

Ahh!! Como é belo o futebol!!

Memorial.

Para dar andamento ao intuito deste recinto e para mostrar-lhes que esta não é a primeira vez que escrevo algo, copiarei para cá alguns dos textos que redigi e postei no caderno que o MSN dá para aqueles que utilizam-no.
Farei isto até que os rescunhos lá transcritos esgotem-se.

Até mais ver!

É....

Na verdade o intuito principal da criação deste singelo espaço é ver se, desta vez, ao revés do que acontecia no MySpaces do MSN, eu consiga e possa manter um registro de todas as minhas elucubrações.
Espero, como já dito no espaço supra referido, que as postagens, leituras e quiça comentários à esta alcova sejam, se lhes aprouver, habituais.
Já é demasiado tarde, o mister deste parco texto é, simplesmente, apresentar a proposta deste cercado.
Bom, só como matéria de esclarecimento, devo dizer-lhes que o que tentarei fazer será apresentar determinadas divagações sobre coisas que me passam pela cabeça e de repente algumas informações de direito que pareçam-me úteis e interessantes, quiça algumas divertidas.
Ademais, lhes ofereço minhas mais sinceras desculpas e meus mais mentirosos agradecimentos....

Até mais ver!