Uiá!!
"Nascidos, nós choramos por chegar a esse palco de tolos". Shakespeare, Rei Lear.
22.9.06
15.9.06
1º Texto: Com meus "bolões"
Futebol. Hoje versarei sobre algo que mora no coração de todo o brasileiro (digo, de quase todo o brasileiro). Quem joga sabe a sensação que é fazer um gol, conseguir dar uma "caneta" ou um "rolinho" em outrem, ou no meu caso, sabe como é divertido ver a cara de bravo do atacante em não conseguir fazer gol nenhum em você. Você, ou eu no caso, se sente (me sinto) bem em ser chato e acabar com a alegria alheia. O meu prazer em jogar futebol nasce da frustração do outro, do coitado do atacante que supôs que seria facilíssimo converter um gol.
Tudo bem, tudo bem, é da natureza humana "dar apreço" a um "belo" desastre. Sim, sim, essa altercação já é vetusta, mas é importante ressaltar que ela é lídima e entra na seara tratada, afinal ver a frustação alheia nada mais é que apreciar um belo desastre, claro que em proporções bem menores do que um assassinato ou qualquer atitude amoral, anti-ética e atentatória aos direitos humanos.
Tergiversando... O futebol... Ahh, sim, o futebol! Nele eu me sinto o sujeito mais chato e mais feliz do mundo! E como já disse anteriormente, essa minha venturosidade provém da falha, ou melhor, da falta de competência alheia.
Mas tudo bem, no futebol tudo é festa, tudo é diversão; as alegrias, tristezas, preocupações, problemas; tudo da vida cotidiana permanece latente, e por alguns instantes, ou melhor, em alguns chutes, dribles, defesas, pancadas, empurrões, trombadas, discussões, comemorações, brigas... em todas essas situações típicas faz-se da vida algo belo e desprovido de mazelas, vê-se o mundo diferente; até a incompetência alheia é bela e regozijante; tudo, mas tudo mesmo que compõe o soccer é rejuvenescedor.
E assim chego no motivo do título. Estava eu a jogar bola há uns dias atrás e a pensar com meus botões, quando de repente vem o atacante arrebatado, com furor no olhos, avidamente louco por um gol; eu como goleiro fui fexar-lhe o ângulo para que assim não lhe fosse possível efetuar o chute com precisão e realizar o tão sonhado gol.
Meu escopo foi bem sucedido, o louco atacante não coverteu o gol; o problema foi como a defesa foi feita... Basta dizer que defendi "onde dói mais", ou seja, ocorreu uma reunião de bolas. E enquanto eu me contorcia embebido na mais profunda "compaixão" - na posição de feto - me recordava das considerações acima feitas e cheguei a brilhante conclusão: não existe mais nada rejuvenescedor do que um belo e prazeroso chute no saco.
Garanto-lhes que enquanto eu me contorcia o incompente do atacante se sentia bem, afinal, segundo a natureza humana, a alegria de um é o sofrimento ou frustração de outrem.
Ahh!! Como é belo o futebol!!
Memorial.
Farei isto até que os rescunhos lá transcritos esgotem-se.
Até mais ver!
É....
Espero, como já dito no espaço supra referido, que as postagens, leituras e quiça comentários à esta alcova sejam, se lhes aprouver, habituais.
Bom, só como matéria de esclarecimento, devo dizer-lhes que o que tentarei fazer será apresentar determinadas divagações sobre coisas que me passam pela cabeça e de repente algumas informações de direito que pareçam-me úteis e interessantes, quiça algumas divertidas.
Ademais, lhes ofereço minhas mais sinceras desculpas e meus mais mentirosos agradecimentos....
Até mais ver!